segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Feliz Ano Novo

Abutralhada! (e todos os demais):

Um excelente Ano Novo para vós!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

PdT no Século XXI

13h30 - Newcastle, Inglaterra

Operador de Máquinas - "O programa de controlo desapareceu!"

Chefe - "Se há problemas na aplicação vais ter que cancelar o vôo de regresso a casa!"


...1 minuto depois:

PdT - "Quando carregas aqui minimizas a janela do programa. Se carregares aqui ele volta a aparecer."

Chefe - "Tens que dar mais treino aos operadores. Eles não estão à vontade com o programa!"

PdT - "Eu mudo o programa para impedir de minimizar a janela."


15h30 - Aeroporto de Newcastle

...ao telefone:

PdT - "Já vou embarcar."

Esposa do PdT - "Olha, o teu ordenado ainda não está na conta!"

PdT - "Mas a transferência foi feita há 7 dias."


16h30 - Vôo para Amsterdão

Hospedeira - "Lamentamos informar que não podemos servir café nem chá porque o sistema de aquecimento de água parece estar avariado!"


18h00 - Amsterdão

...ao telefone (varias chamadas e musica em espera):

Banco (Portugal) - "Não recebemos nenhuma ordem de transferência vinda de Inglaterra!"

Banco (Inglaterra) - "Enviámos a ordem de transferência há 6 dias!"

PdT - "O dinheiro não chegou e eles dizem que não receberam a ordem de transferência."

Banco (Inglaterra) - "Os dados estão todos correctos. Podemos enviar um pedido de confirmação. Vai demorar mais 5 dias uteis para obter uma resposta!"


20h00 - Vôo para Lisboa

Hospedeira - "Lamentamos informar que não podem utilizar o WC na retaguarda porque alguem o entupio com uma fralda!"


23h30 - Aeroporto de Lisboa

Esposa do PdT - "Tás à espera há muito tempo? Porque não ligaste a dizer que o vôo tinha chegado mais cedo?!"

PdT - "Porque a metade de baixo do ecrã do telemovel deixou de funcionar." - (ecrã tactil... sem teclas)


01h00 - No quentinho da cama... quase quase a adormecer

? - "GRRRRRRRRRRRRRR"

Esposa do PdT - "Que é isto???"

PdT - "É a máquina de barbear que liga e desliga quando lhe apetece. Tenho demorado 45 minutos a fazer a barba e acordo a meio da noite com o barulho."


Nota: Qualquer omissão no texto acima pretende manter este blog respeitavel e isento de linguagem menos propria.


Ideias chave a reter:

Operadores de máquinas são homens das cavernas.

Stress, deve ser o som primitivo que deu origem à palavra "chefe".

As crianças dos operadores de máquinas tambem usam fraldas.

Os bancos ainda usam pombos-correio para comunicar (e provavelmente para fazer transporte de dinheiro).

Os velhinhos telefones de marcador rotativo nunca encravaram metade do teclado.

Chaleiras e laminas de barbear funcionam bem nem que sejam da idade do ferro.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Sorteio de Natal

Para que todos possam perceber a sofisticação por detrás destas mentes brilhantes (que já se sabia serem capazes de construir um triângulo equilátero sem qualquer ferramenta métrica de apoio, no areal da costa portuguesa...)

Assim se processa o sorteio das prendas para a RGA de Natal (Quote de E-mail de Turf-Qil para deplucador...)

-... Podemos telefazer o sorteio os dois, assim: (Para os leigos - sorteio por telefone, telepatia, teleportação e telemultibanco)...

- Tu divides aí a lista total de intervenientes em duas listas de "dadores" (queres ver que este ano vai tudo dar sangue...?)

- Ficas com a lista que tiver 6 elementos, e envias-me a que tiver 7 (dado serem 13 intervenientes, contando com a Filipa e Zé) (Estes ainda não têm nomes... grande falha...)

- Eu divido a mesma lista, retirando previamente tu e eu, em duas listas de "receptores". (os abutres que vão receber a transfusão)

-Depois envio-te a lista de 5 elementos + eu, e fico com a lista de 6 elementos + tu. (Como é óbvio...)

- Cada um associa aleatoriamente os dadores aos receptores da sua lista (evitando prendas entre casais)... (e transfusões dentro da família que é sempre chato por causa da consanguinidade...ou isto tem a ver com outra coisa?)

-... e depois avisamos cada interveniente do respectivo resultado. Eu não saberei quem me vai oferecer, da mesma forma que não saberás quem te dará a ti. (mas vão ficar a saber algumas, seus malandros:)

-Ficamos assim? (acho que é boa ideia!)

Pois é assim que funciona. E funciona mesmo! (até agora não tem havido queixas no momento da transferência dador-receptor).

Isto é que é gente inteligente.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

De pequenino é que se torce o pepino!

Tal como aconselham os médicos, após uns dias de sofá, achei que já estava a precisar novamente de algum exercicio, até porque o tamanho da barba tambem já começava a incomodar - a maquina estava na mala que me devia ter sido entregue há uns dias!

Uma vez que a Groundforce é verdadeiramente uma força promotora do nosso bem estar fisico (pena que por arrasto o estado mental vá pelo cano!) nada melhor que ir fazer uso do ginásio deles - o guichet de reclamações do aeroporto de Lisboa.

Sem grande surpresa chego a uma fila de várias pessoas com a mesma fome de exercicio fisico que eu... não faz mal, sempre dá para ir começando o aquecimento antes de chegar a minha vez... e é aqui que as coisas ficam interessantes!

Uma senhora, já na fase final do seu treino, visivel pela camisola suada e pele avermelhada na face dada a intensidade do exercicio, parece estar a explicar ao treinador pessoal (muito mal encarado por sinal) que apenas quer levantar a mala que ficou em Lisboa em vez de embarcar no único vôo semanal para uma cidade em Africa (confesso que me falha a memória sobre qual a cidade). Mala essa que supostamente teria toda a alimentação, medicação e roupa para o seu filho de 18 meses que viajou para ir ter com o pai (se bem percebi, a criança viajou acompanhada por uma assistente de bordo !? - o que eu nem sabia ser possivel para uma criança tão nova!).
Obviamente, como todo o bom treinador que quer ver o seu treinando a dar o máximo, este senhor do guichet recusou entregar a mala à legitima proprietária e mãe da criança alegando que a reclamação tem que ser feita no aeroporto de chegada.

Vamos meditar um pouco sobre esta questão: o aeroporto de partida é que ficou com a mala, mas a reclamação tem obrigatóriamente que ser feita no de chegada... aaahhh... faz todo o sentido... OU NÃO!

Então e se o aeroporto de destino estiver sem pessoal no fim-de-semana? (bem me parecia que estava demasiado simples - sem solução aparente, mas demasiado simples!). Nesse caso a pessoa que viajou só poderá fazer a reclamação no próximo dia útil - o problema tambem não é grave porque com apenas um vôo por semana qualquer um dos próximos 7 dias vai dar ao mesmo! Mas perai... ele disse: "[...] a pessoa que viajou [...]"?

Aaahhh, agora sim, agora as coisas começam a entrar nos eixos... do descarrilamento que é habitual com empresas como a Groundforce! A "pessoa" em questão, e que tem 18 meses de idade, vai ter que fazer uma reclamação no aeroporto de chegada para reclamar a bagagem com toda a sua alimentação, medicação e roupa, incluindo fraldas, para que esta talvez seja enviada dai a 7 dias!!! Agora sim!! Sei que vim a um ginásio a sério! Isto é para verdadeiros atletas - quais Ironman!

Bom... vou resumir porque nisto do atletismo de alta competição o que conta é o pódio e não o que aconteceu ao segundo kilometro da maratona: a dita senhora foi para casa de mãos a abanar com o trabalho de casa de ir comprar TUDO outra vez para poder enviar uma mala nova por express mail, ou algo do género!

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Exercicio pós-vôo

Os abutres em estado selvagem já aprenderam que têm que deixar a carcaça para trás antes de o sol se pôr - isto porque depois de encherem o papo seria complicado levantar vôo sem a ajuda das preciosas correntes de ar ascendentes.

Há uma lição muito importante a tirar - não devemos levar mais do que aquilo que podemos carregar... especialmente se vamos voar!

Na ultima das minhas frequentes viagens entre Lisboa e Newcastle (UK) tive o previlégio de sentir na pele o efeito borboleta que serve de ilustração à teoria do caos! Reparem:

> Diluvio no Reino Unido > Atrasos no espaço aéreo em Manchester > Atraso de 1h no meu vôo para Amsterdão > Serviço de Handling consegue ser mais lento que eu a jantar e a bagagem fica em Amsterdão enquanto eu regresso a Lisboa!

Bom... há dias em que a borboleta deve causar uma leve brisa e outras em que consegue criar furacões! Não era dia de brisas...

Na chegada a Lisboa comecei por ser prendado (eu, os outros passageiros e toda a tripulação do avião!?) com uma espera de 1 hora só para sair a primeira mala no tapete rolante! Pior estavam os passageiros vindos de Milão que estavam há hora e meia à espera das malas... no tapete rolante errado! (sim, o serviço de handling tinha metido tudo no tapete errado!)

Imaginem o dilema - de repente todos começam a pensar "E se eles tambem fizeram o mesmo com o nosso vôo e estamos aqui há uma hora feitos parvos a olhar para o tapete errado?!". Começa então a debandada: quem tinha amigos e familia tentou vigiar o maior numero de tapetes colocando os sentinelas em posições estratégicas. Quem estava sozinho, como eu, ia passeando pelos tapetes todos (sempre dava para ir esticando as pernas!).

O ponteiro dos minutos vai dando a volta, as malas vão saindo (ao mesmo ritmo), e após mais uma hora a ver as malas dos outros a sair, o tapete pára! Magnifico, o avião chega às 23h e eu à 1h do dia seguinte vou esticar as pernas para o gabinete de perdidos e achados para fazer a minha reclamação... eu e mais uma duzia de passageiros, o que implica mais uma meia hora de espera para ser atendido (naturalmente). Estive sentado 1 minuto! ...só para me dizerem que a mala estava em Amsterdão e chegaria no avião das 12h. Sendo possivel receber a mala em casa, optei por isso... achei que já tinha esticado as pernas no aeroporto tempo suficiente. O problema é que eles, qual "personal trainer", acharam que não!

Mala entregue à porta de casa que é bom... nada! Lá tenho eu que telefonar para o Call Center da Groundforce, tal como era indicado na reclamação:

Eu dou informação sobre a bagagem... e esta foi a resposta...

CC - Não temos informação se a sua bagagem já chegou.

Eu - Como não? Não sabem onde está a mala?

CC - Não temos essa informação.

Eu - Mas... a mala ainda está em Amsterdão? (já a pressentir a criancisse do - "Porquê? Porque não.")

CC - Não temos essa informação. Vai ter que esperar.

Eu - Vou ter que esperar quanto tempo?

CC - Não lhe sei dizer.

Eu - Oiça... vou ter que esperar umas horas, uns dias, o quê??

CC - Não tenho essa informação.

Eu (a ficar sem paciência... o que é raro!) - Então quem é que tem essa informação?

CC - Talvez os meus colegas no aeroporto.

Eu (eureka) - Mas... eu não estou a falar com alguem no aeroporto?

CC - Não, está a falar para o Call Center.

Eu - Bom, então e não pode contactar os seus colegas no aeroporto para obter essa informação?

CC - Não. Vai ter que esperar.

ÓBVIO! Como pude eu ser tão idiota ao ponto de pensar que o Call Center, que serve para dar informações, me poderia dar realmente alguma informação e me atrevi sequer a considerar a possibilidade de que, não tendo a informação, tinham alguma forma de a obter!!?

E ainda se admiram que as estrelas de cinema atirem telefones à cara de algumas pessoas. A sorte deste senhor não foi eu não ser estrela de cinema... foi a cara dele não estar por perto!

[não perca o próximo episódio... em que eu vou esticar mais um bocadinho as pernas para o aeroporto!]

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Abutre no Stand?

Alguém viu esta noticía ontem?
Sobre um abutre num stand de automóveis?
Não consigo encontrar...

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Nova Cria

O papá dela depois faz um post mais completo... mas por agora senti-me na obrigatoriedade de escrivinhar aqui (registando assim para a prosperidade) o nascimento da Cria do Lfg!

Muitos parabéns aos papás!
Queremos fotos, descrições, etc e tal!

Ainda não demos nome de guerra ao anterior, pois não? Pessoal, estamos a acumular trabalho! Nem parece coisa de consultor! :)

sexta-feira, 13 de julho de 2007

paaa....

Já era altura de alguém meter aqui a descrição da rga... de quem é a vez?

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Proxima RGA

Lá em minha casa? Sábado? mmmm?

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Zoo


O meu rebento foi hoje ao jardim zoológico, com a escolinha dele, sendo que esta visita já estava planeada desde a semana passada.
Assim que chegou de manhã à escolinha, perguntaram-lhe qual o animal que ele mais queria ver.
Gostava de ter tirado uma foto à cara das educadoras e dos outros pais quando ele disse "O Abutre" :)

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Então?

Ninguém faz Post com o nome do novo rebento...
Ninguém faz Post com o resumo da RGA...

Até parece a função pública, pá!

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Em terra de cegos...

...quem tem um olho é Rei... e quem tem uma câmera fotográfica só pode ser ladrão!!

Fotografar é um hobby como outro qualquer. Bem, talvez não seja como outro qualquer, na verdade é um hobby de quase toda a gente, nem que seja com a pequenina câmera do telemóvel!

Já eu, tenho o grande e pesado previlégio de andar com uma SLR digital. Gosto muito de fotografia e... tambem gosto muito de animais. De todo o tipo de animais! Aranhas, cobras, aves, cães, gatos... até as moscas me merecem respeito suficiente para eu pegar nelas e as soltar pela janela em vez de as esborrachar contra a parede! ...esse destino só tenho o hábito de dar às melgas! Mea culpa... mas é uma questão de sobrevivência! Elas que vão chupar o sangue a outro mamifero! Adiante... o que eu descobri é que apesar de muito boa gente ter medo de alguns animais, entre muitas outras fobias, ser fotografado é provavelmente a fobia mais generalizada na espécie humana!

Ora reparem:

-Um policia devia ter medo de pouca coisa - afinal de contas até tem uma arma para o que der e vier. Experimentem pegar numa câmera e tirar uma foto a uma policia! Sim... se calhar levam um tiro!

-Na Tunisia tirar uma foto a qualquer edificio governamental (qualquer coisa com a bandeira nacional) dá cadeia.

-Os homens-bomba! Medo de morrer não devem ter... mas aposto que poucos se vão deixar fotografar! :)

Enfim, no fundo no fundo, e quem está a ler sabe bem, quase ninguem se deixa fotografar facilmente e muito menos se o olhar por trás da lente é o de um desconhecido. E eu até consigo compreender isso... os paparazzi são uns chatos, e eu sempre ouvi dizer que se é chato coça e se coça faz ferida!! Por isso mesmo adquiri o bom hábito de não fotografar as pessoas sem antes lhes perguntar gentilmente se o me permitem, ou, estando distante ou não falando a lingua, pelo menos de mostrar claramente o que vou fazer (se se esconderem, nem que seja com a mão, simplesmente não tiro a fotografia).

Aquilo que realmente me começa a fazer confusão é a fobia de ter alguem com uma câmera por perto!! É pior do que andar armado! Eu podia andar ali pelo monte de caçadeira em punho e com uma matilha de cães atrás e ninguem dizia nada. Mas se por acaso tenho a minha câmera nas mãos... bem, só falta ser corrido à paulada! (se calhar devia mesmo comprar uma caçadeira e andar com um cão - para protecção pessoal!)

Ontem, fui fazer um pouco de jogging para a Serra de Carnaxide e levei comigo a câmera para fotografar um casal de aves de rapina que tenho a felicidade de voltar a ver por aqui. Pelo meio da grande expansão imobiliária que já nos vem habituando em todos os cantos de Portugal, no topo da serra estão já abertas uma série de estradas para uma nova urbanização. E lá vou eu... passei pelo stand de vendas sob olhar atento dos vendedores, mas tudo bem, devem, e bem, ter pensado que era apenas mais um tipo a passear de mochila às costas. Passado uns minutos avistei as tais aves de rapina e saquei da câmera para começar a fotografar. Não foram precisos nem 5 minutos para ter um automóvel ao meu lado com um tipo a perguntar o que é que eu andava ali a fazer - aquilo era propriedade privada!! Ok, tudo bem, se é, só lá posso estar com autorização... mas mesmo assim, que raio ia eu fotografar num descampado só com estradas e ervas daninhas?! Mas pronto, eu expliquei o que estava a fotografar e depois de explicado o homem até foi simpático e foi-se embora.

Hoje, ao fim da tarde reparei, como até já vem sendo hábito, que as aves de rapina sobrevoavam a zona do meu apartamento e resolvi sair para tirar mais umas fotografias. Consegui então reparar que elas já têm pontos preferênciais para pousar aqui nos edifícios. Algumas chaminés e um canteiro numa das janelas. Enquanto elas voavam em circulos eu fui preparando o melhor local para fotografar esses pontos de pouso. Quando finalmente pousaram comecei a disparar! Fossem balas e ninguem queria saber, mas sendo uma câmera, 10 minutos depois tinha mais uma ave rara no meu encalço!

Ave Rara - "Você tem autorização para fotografar aqui?"

Eu - "Não." (e continuei a disparar)! :)

AR - "Mas você não pode andar a fotografar assim as pessoas."

Eu - "Não estou a fotografar pessoas." (click click)

AR - "Eu vi você estar a apontar a máquina para o prédio!"

Eu (invadido por um subito sentimento de boa vizinhança) - "Olhe, venha cá que eu até lhe mostro o que estou a fotografar."

AR (agora de ARrogante) - "Se eu quisesse descobria o que você está a fotografar!"

Aqui o sentimento de boa vizinhança foi pelo cano, e ficou só o da indiferença! ...click click... até que a ave rara se foi embora, se calhar a planear uma "cagadela" no meu chapeu!

Meus amigos, fotografar alguem na via publica, ou da via publica (até podem estar na vossa casa à janela) não é proibido por lei nenhuma! Era como proibir alguem de olhar! O que é proibido é a publicação de imagens sem o consentimento de quem nelas está... e mesmo assim não é em todos os casos por causa da liberdade de imprensa!

De qualquer forma, o que vos aconselho é que se alguem vos quiser fotografar na rua, sorriam! Ou pelo menos fiquem felizes por serem considerados bonitos ou interessantes o suficiente para alguem vos querer fotografar! (até porque se alguem vos quiser fotografar sem ser visto, vai conseguir!)

terça-feira, 5 de junho de 2007

Gajas a estacionar!!

O talento das mulheres a estacionar veiculos já é lendário... e uma vez que a fama já a têm, eu diria que mais vale ficarem com o proveito!!

Uma amiga estava no outro dia no restaurante quando reparou que pouco passava das 24h e que tinha deixado o automóvel, bem estacionado (!), no parque junto ao Pátio Bagatela (em Lisboa):

"Xiii... o parque fecha à meia-noite!" - e foi a correr para ir tirar o automóvel do parque.

Afinal o parque só fechava às 00h30 - sorte! ...ou não!!!

Ela entra no parque por volta das 00h15, passa pelos seguranças e diz que vai buscar o carro...

Os seguranças nada dizem... e deixam a menina entrar.

Até aqui tudo bem. Mas eis senão que, ao regressar com o carro tem a saida fechada pelas grades! ...e seguranças que é bom, nem vê-los!

Saiu do carro, procurou por alguem, mas a única coisa que conseguiu encontrar foi um aviso com um numero de telefone para ligar em caso de necessidade de abrir as grades depois do parque fechar.

Mas porque raio teriam estes tipos "dado à sola" e fechado tudo, se depois os podemos chatear pelo telefone?! Pois... podemos chatear pela módica quantia de 25 euros para abrir a grade fora-de-horas!

Enfim, eu não sei exactamente se ela acabou por pagar porque depois de 30 minutos à espera que alguem lá fosse, nada! E ela resolveu ir para casa com os amigos... que mais cautelosos, provavelmente deixaram o carro mal estacionado na rua!

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Um Novo Paradoxo

No último Domingo de manhã, este vosso abutre foi com a sua Maria passear até ao passeio marítimo entre o forte de S. Julião da Barra e Santo Amaro de Oeiras. Afinal, quando há uma cria em formação, caminhar é uma das actividades mais aconselhadas para as grávidas.

Este passeio marítimo é, como todos sabemos, muito popular entre a população local. Humanos e canídeos de todas as idades, raças e condições utilizam este agradável espaço para exercitarem os seus músculos, seja em passeio, marcha, corrida, patins, skate ou bicicleta (sendo estes 3 últimos exclusivos dos humanos).

Eram aproximadamente 11 da manhã quando este abutre estaciona o seu veículo num dos muitos lugares livres de estacionamento ainda disponíveis (apesar de não ser dos mais próximos das passagem subterrâneas, porque ficava a meio caminho entre duas dessas passagens), do outro lado da avenida marginal, junto à NATO. Dá o seu passeio com a sua Maria e por volta das 12h30m regressa ao carro.

Para quem não conhece o local de que falo, trata-se de uma estrada normal, que de um dos lados tem um enorme espaço de estacionamento em espinha e do outro tem um passeio com cerca de 1 metro de largura para os peões poderem aceder em segurança à passagem subterrânea.

No momento em que o Abutre sobe da passagem subterrânea (que foi diferente da que utilizou para iniciar o passeio), depara-se com os passeios completamente entupidos de carros, obrigando-o a caminhar no meio da estrada. E comentam vocês, “Pois, deixou de haver lugar para estacionar e tiveram que deixar o carro onde possível”, ao que eu respondo “Não caros amigos, 100 metros mais à frente havia entre 20 a 30 lugares livres”.

Não passaria de mais um episódio de mau civismo a juntar aos muitos que qualquer condutor tem que aturar quando circula pelas estradas do nosso país, pelo que nem mereceria qualquer comentário especial. No entanto, deixo aqui a questão: atendendo a uma elevada probabilidade de as pessoas que estacionaram aqueles carros no passeio foram caminhar, marchar, correr, andar de patins, skate ou bicicleta, será que não poderiam ter acrescentado mais 200 metros ao seus percursos (já estou a contar com 100 de ida e 100 de volta)?

Foram até lá para andar. Mas não podem andar 200 metros a mais de forma a ficarem com o carro bem estacionado. Confesso que tenho dificuldade em perceber um raciocínio destes.

Ou será que a falta de civismo está de tal forma entranhada em determinados condutores (não vou ao ponto de dizer cidadãos, pois todos conhecemos pessoas impecáveis que se transformam em verdadeiras bestas quando põem as mãos num volante), que faz com que o seu comportamento por defeito seja sempre o mais comodista, sem consideração pelas outras pessoas, mesmo quando o esforço adicional requerido para se proceder correctamente seja mínimo?

segunda-feira, 16 de abril de 2007

A Espera dos Abutres...

Já passaram 3 meses e o mais recente Abutrezinho continua à espera de nome...

Como é?

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Aniversario do MegaWatt

Abutres, considerem-se convidados para o 3º Aniversario do MegaWatt.
A realizar próximo Sábado (dia 14) no nosso ninho, pelas 17h.
Levem as marias e as crias (quem as tiver) :)
Confirmem asap para que se possa tratar da logistica.
E NAO queremos prendas barulhentas, sff. O tema deste ano são as letras. (o puto já sabe contar, em português, inglês e moldavo, já sabe somar e está quase lá no subtrair... passemos às letras)

sexta-feira, 16 de março de 2007

É urgente tratar esta gente!

Quando a minha adorada esposa chega a casa, vinda de um duro dia de trabalho, eu tenho por hábito perguntar como correu o dia na "selva". E sendo ela enfermeira, e querendo poupar este pobre mortal aos pormenores dessa mesma mortalidade, abrevia dizendo: "Bem", "Mais ou menos", outras vezes "Cansativo", ou ainda, o demasiado frequente, "Horrivel".

Pena minha é ser só muito ocasionalmente, premiado com verdadeiras pérolas de casos de urgência nos nossos hospitais! Ontem, foi um desses dias...

Enf. - Qual é a razão da sua urgência?

Que. (de Queixoso!) - Olhe, desde há um ano que quando me enervo fico com a cara inchada e vermelha.

Eu não sou enfermeiro nem médico, mas é de caras (nem de propósito!) um caso muito contagioso neste canto da Europa! É necessário intervir imediatamente! ...umas 6 ou 7 horas na sala de espera e ou fica curado ou vai desta para melhor.

Seguinte!!

Enf. - Então o que o trás por cá?

Que. - Não se vê?!!

Enf. - Hummm... (a olhar de alto a baixo sem observar qualquer problema)

Que. - Não é óbvio?!!! (a subir o tom de voz)

Enf. - Err... descreva-me o problema para eu o poder ajudar.

Que. - As minhas unhas e o meu cabelo crescem demasiado depressa!! Tenho que andar constantemente a cortar!!

Enf. - (tap, tap, tap no teclado: "Psiquiatria") 

Seguinte!

domingo, 11 de março de 2007

Sobremesas

(Inauguro agora a minha participação neste blog com um texto pouco animado... mas vou tentar equilibrar com algo mais positivo nas próximas vezes.)

Há uns tempos fui com uma amiga almoçar a um restaurante num centro comercial, e como de costume optámos pelo "menu", daqueles que por um preço mais em conta incluem prato, sopa, bebida e café, bem como sobremesa, neste caso à escolha entre gelatina e salada de frutas.

Chegada a altura da sobremesa, o empregado informa-nos que "já não há nem gelatina nem salada de frutas" - de notar que nem era hora tardia, muito pelo contrário. Quando fomos ao balcão pagar, é-nos apresentada uma conta totalizando o valor integral do menu, pelo que de imediato recordámos o empregado que não tinhamos usufruido da sobremesa, não por opção nossa mas porque eles já não tinham.

A senhora que estava a operar a caixa, e aparentemente responsável superior, interviu de imediato como se alguém tivesse dito algo desprovido de sentido:

"Pois, mas o preço do menu é sempre o mesmo. (...) Além do mais, o computador nem permite alterações aos preços."

Finalmente rematou:

"Tinham pago mais um bocadinho, e comiam uma sobremesa melhorzinha."

Acabámos por ir embora sem aumentar a discussão, num misto de incredulidade com pressa e pouca vontade de chatices.

Há formas tão estúpidas de se perderem clientes.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Repeat

Como não tenho muito tempo para isto (visto que não sou CALÃO):

Nova Legislação sobre o Tabaco

E não refila!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

"Sim ou não ser"... eis a questão!

Sim ou Não? A pergunta era algo simples... a resposta ainda mais... ou talvez não! A decisão só por si já é complicada o bastante... mas no nosso pequeno país é praticamente impossivel! E não me refiro a convicções, ideais, valores, bom ou mau senso... o que é mesmo dificil, é ser Português!

Eu confesso que não sou um grande democrata... aliás, até sou é um pouco anarca (mas fui votar e não foi a primeira vez). O acto de votar tem muito que se lhe diga e as interpretações da escolha de votar, ou não, são geralmente "à escolha dos freguês"! Uns preferem achar que é apenas falta de interesse (e na maioria dos casos é mesmo), outros preferem achar que é a expressão máxima da reprovação do sistema actual. Eu era um dos ultimos... até ter descoberto que afinal há uma verdadeira utilidade em participar no acto de votar, seja em eleições ou em referendos!

É importante ir votar para sabermos se estamos vivos ou mortos!!!

Não, não se trata de resolver crises existênciais... é literal! É que neste ultimo referendo o meu cunhado (expressão nova! :) ) em vez de um boletim de voto foi presentiado com a seguinte exclamação: "Desculpe mas não pode votar! Você faleceu em Março de 2006!"

E agora? O que pensar? "Bati as botas e agora sou uma alma-penada que atormenta eleitores", "Isto é para os apanhados" ou "Que chatice... logo agora que o meu voto ia decidir tudo"!

Bem... o mais fácil mesmo é constatar que somos Portugueses e basta! E como não podia deixar de ser, não só o assunto não foi resolvido ali (nem ainda está!) como não o deixaram votar!

Agora a pergunta séria:
-Quem foi que deu autoridade a estes senhores (seja da mesa de voto ou da junta de freguesia) para retirar um direito constitucional a um cidadão que é obviamente alvo de um erro burocrático?

Deixo-vos, para concluir, com mais uma "teoria da conspiração":
-Quantos "mortos-vivos" terão ido votar?
-O que impede qualquer funcionário de uma freguesia partidariamente mais fanático de declarar uns quantos mortos antes de umas eleições se tiver uma boa ideia das suas orientações de voto e assim manipular os resultados?

domingo, 7 de janeiro de 2007

RGA

Para vos integrar no universo desta espécie rara que é o Abutre Nacional (actualmente com 6 espécimes adultos em actividade...) deixo-vos aqui um lamiré referente a um dia especial do mês - o dia 7 - Dia mágico da Criação.

Ao dia 7 celebra-se o nascimento dos Abutres, ao dia 7, se fazem as RGA (Reuniões Gerais dos Abutres).

Ao dia 7 paramos para reunir, comer, pensar, rir e trocar algumas das mais extraordinárias experiências pelas quais os Abutres, passam, esperam e desesperam...

No próximo dia 7, espero que já com um novo abutre recém-nascido, meu descendente, ao qual o grupo dará um nome, vou-vos contar a Estória do cartão de fidelização, que depois publicarei (não prometo prazos...)... Entretanto e até lá, vou esperando pelo meu abutrezinho e por mais cenas fantásticas da selva que nos rodeia e que teima em nos dar exemplos de que o reino animal circundante é mesmo idiota.