sexta-feira, 16 de março de 2007

É urgente tratar esta gente!

Quando a minha adorada esposa chega a casa, vinda de um duro dia de trabalho, eu tenho por hábito perguntar como correu o dia na "selva". E sendo ela enfermeira, e querendo poupar este pobre mortal aos pormenores dessa mesma mortalidade, abrevia dizendo: "Bem", "Mais ou menos", outras vezes "Cansativo", ou ainda, o demasiado frequente, "Horrivel".

Pena minha é ser só muito ocasionalmente, premiado com verdadeiras pérolas de casos de urgência nos nossos hospitais! Ontem, foi um desses dias...

Enf. - Qual é a razão da sua urgência?

Que. (de Queixoso!) - Olhe, desde há um ano que quando me enervo fico com a cara inchada e vermelha.

Eu não sou enfermeiro nem médico, mas é de caras (nem de propósito!) um caso muito contagioso neste canto da Europa! É necessário intervir imediatamente! ...umas 6 ou 7 horas na sala de espera e ou fica curado ou vai desta para melhor.

Seguinte!!

Enf. - Então o que o trás por cá?

Que. - Não se vê?!!

Enf. - Hummm... (a olhar de alto a baixo sem observar qualquer problema)

Que. - Não é óbvio?!!! (a subir o tom de voz)

Enf. - Err... descreva-me o problema para eu o poder ajudar.

Que. - As minhas unhas e o meu cabelo crescem demasiado depressa!! Tenho que andar constantemente a cortar!!

Enf. - (tap, tap, tap no teclado: "Psiquiatria") 

Seguinte!

domingo, 11 de março de 2007

Sobremesas

(Inauguro agora a minha participação neste blog com um texto pouco animado... mas vou tentar equilibrar com algo mais positivo nas próximas vezes.)

Há uns tempos fui com uma amiga almoçar a um restaurante num centro comercial, e como de costume optámos pelo "menu", daqueles que por um preço mais em conta incluem prato, sopa, bebida e café, bem como sobremesa, neste caso à escolha entre gelatina e salada de frutas.

Chegada a altura da sobremesa, o empregado informa-nos que "já não há nem gelatina nem salada de frutas" - de notar que nem era hora tardia, muito pelo contrário. Quando fomos ao balcão pagar, é-nos apresentada uma conta totalizando o valor integral do menu, pelo que de imediato recordámos o empregado que não tinhamos usufruido da sobremesa, não por opção nossa mas porque eles já não tinham.

A senhora que estava a operar a caixa, e aparentemente responsável superior, interviu de imediato como se alguém tivesse dito algo desprovido de sentido:

"Pois, mas o preço do menu é sempre o mesmo. (...) Além do mais, o computador nem permite alterações aos preços."

Finalmente rematou:

"Tinham pago mais um bocadinho, e comiam uma sobremesa melhorzinha."

Acabámos por ir embora sem aumentar a discussão, num misto de incredulidade com pressa e pouca vontade de chatices.

Há formas tão estúpidas de se perderem clientes.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Repeat

Como não tenho muito tempo para isto (visto que não sou CALÃO):

Nova Legislação sobre o Tabaco

E não refila!